10 de ago. de 2008

O LEÃO DE JUDÁ, O MESSIAS DIVINO

TEXTO MATÉRIA DE
CAPA DO
INFORMATIVO DUNAMIS
DE JULHO DE 2008 Nº 16

A palavra Messias é de origem hebraica e significa Ungido. Os gregos a traduziram por Christos. Segundo o dicionário Aurélio, Messias significa: Enviado de Deus, Redentor, Reformador social. Com estas informações em mãos temos material para elaborarmos várias perguntas, como por exemplo: Por que Deus enviaria um Messias à Terra? Por que precisaríamos de um Redentor, de um Reformador social?

"A quem enviarei e quem irá por nós?" (Is 6.8). Neste versículo do sexto capítulo do livro do profeta Isaías, encontramos, as respostas para as perguntas que foram formuladas. Era o clamor do coração do Pai quando anteviu e deparou com o complexo problema do pecado e da vergonha humana; um problema aparentemente incapaz de ser resolvido por causa de uma humanidade "perversa".

A resposta ao problema não era a destruição dos homens, embora, já tivesse ocorrido. Se não fosse pelo amor de Deus, aquela teria sido uma solução simples. A resposta seria a reconciliação dos homens, trazê-los de volta ao plano e propósito originais de Deus, em eterna união com Ele. O profeta Zacarias enfatizou a surpreendente revelação de que Deus iria viver entre o povo judeu: "Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor.” (Zc 2.10), descortinando, assim, o início do plano de Deus para a reconciliação da humanidade, já que cada vez mais o homem se distanciava do Senhor por causa das suas iniqüidades: "...as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e o vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." - Is 59.2.

A vinda do Messias se fizera necessário, a humanidade era escrava do pecado e precisava urgentemente de um salvador, assim como Moisés libertou os israelitas da escravidão de Faraó a humanidade necessitava deste Redentor. Mas de onde ele viria? "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade de entre seus pés, até que venha Siló, e a ele obedecerão os povos." Gn 49.10. Conforme este versículo messiânico, o Messias descenderia da tribo de Judá, cujo trono já pertenceu ao Rei Davi. O Messias era genuinamente descendente direto do Rei, legitimando assim as profecias de Isaías 9.7.

Jesus é o Messias que os profetas do Velho Testamento anunciavam que haveria de vir. Jesus Cristo, o Messias, o Ungido. "O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - Jo 1.29. Enviado pelo Pai, veio em nome do Pai, para pregar o arrependimento, a remissão dos pecados, a libertação, o Reino de Deus, dando a salvação eterna aos perdidos. Trouxe vida e esperança a todos aqueles que O aceitaram. Deu testemunho da verdade e da justiça divina. O Messias foi feito pecado por nós. A história real de como aquele que não tinha pecado foi feito pecado por nós, de como o Cordeiro de Deus se tornou, naquelas terríveis horas, a "serpente levantada" (2Co 5.21; Jo 1.29; Jo 3.14), nunca poderá ser contada. Tudo o que temos são indícios que revelam profundezas impenetráveis de angústia e sofrimento. Vemos os atos; observamos a humilhação, a tortura, o escárnio.

Ouvimos Suas palavras e Seu clamor; vemos Suas reações, a dor física e a morte. Assistimos a tudo e estamos cientes de que esta é uma parte mínima da história. Porque os sofrimentos físicos do Messias não foram os reais sofrimentos pelos quais passou. Eram apenas indícios exteriores de uma infinita e inexprimível dor. Seu verdadeiro serviço foi oferecido e realizado no domínio do invisível.

O Redentor esteve entre nós e muitos não O aceitaram, hoje em dia não o conhecem, ou melhor, não ouviram falar dEle, que está presente entre nós em espírito e nos concede a liberdade de estar ou não com Ele. E o plano da reconciliação entre o homem e Deus está em pleno vigor, foram concretizadas as profecias do 1º advento do Messias e a humanidade tem livre acesso a Deus, sendo Jesus o Mediador de tal aliança.

As profecias referidas sobre a primeira vinda do Messias, se referiam ao Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo, que nasceria de uma virgem (Is 7.14). Mas há profecias que se referem ao 2º advento e é nelas que consta que o Messias Divino é o Leão da tribo de Judá que “venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (Ap. 5.5), tendo uma coroa de ouro (Ap 14.14) e não mais uma de espinho, não mais com um cajado de bom pastor e sim uma foice afiada (Ap 14.14).

Não poucas vezes, Jesus mesmo avisa que virá outra vez. Numa delas Ele explica: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, e todas as nações da Terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória” (Mt 24.30). A promessa mais enfática a respeito da volta do Senhor foi proferida por dois anjos no momento da ascensão de Jesus: “Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir.” (At 1.11). O único texto que menciona o número ordinal para se referir à parousia (volta gloriosa de Jesus Cristo) está na carta aos Hebreus: “[Cristo] aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam.” (Hb 9.28).

A igreja (nós cristãos) é qual noiva à espera do noivo (Cristo). De repente, ela ouvirá um grito: “O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo.” (Mt 25.6). Enquanto Ele não chega, oremos assim “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).

Autor: Marcos Aurélio
Fonte de pesquisa: Bíblia Sagrada, Ed. Vida e revista Ultimato nº 271.

JÁ PAGUEI O PREÇO

TEXTO MATÉRIA DE CAPA DO
INFORMATIVO DUNAMIS DE JUNHO DE 2008 Nº 15


Céu, inferno, purgatório e limbo. Você já deve ter ouvido falar sobre elas e ter alguma noção sobre o significado de cada uma.
O que elas têm em comum?

Segundo a tradição Católica, aprendemos que o limbo é o lugar para onde vão as crianças que morrem sem batismo. È um lugar de sombras, sem penas, sem sofrimento, mas também sem alegria alguma. Porém, a Bíblia nada diz a respeito do limbo, sendo que o próprio Jesus declarou: “Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus.”(Mt 19.14). Para Jesus, os meninos (as crianças) são do reino dos céus, mesmo sem batismo. Sobre o purgatório: “As almas do purgatório padecem um tomento muito semelhante ao das almas do inferno, com a única diferença de que as últimas nunca poderão sair do inferno, enquanto que as do purgatório hão de sair de lá.” (Concílio de Florença, em 1439). De acordo com este ensino, as missas celebradas pelos parentes constituem o recurso para que as almas sejam aliviadas e deixem mais depressa o purgatório. Naturalmente as missas para sufrágios dos parentes mortos são cobradas, constituindo-se uma renda para a igreja que a celebra.


A doutrina do purgatório implica na admissão da insuficiência do sangue de Cristo, embora leiamos em 1Jo 1.7 que o sangue de Jesus Cristo... nos purifica de todo o pecado (não de alguns pecados, mas de todo o pecado). Será que o fogo do purgatório é mais eficaz do que o sangue de Cristo? Para que serve então o sangue de Cristo? A “Grande Multidão” de Ap 7.9-15 possuía algo em comum: todos tinham lavado suas vestiduras no sangue do Cordeiro e, por isso, estavam diante do Trono de Deus no Céu. Não foi preciso o fogo do purgatório para que se purificassem.

O QUE DIZ A BÍBLIA

A Bíblia afirma que após a morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Como sabemos, existem dois lugares apontados para depois desta vida e num dos dois o homem se encontrará. Jesus falou do céu ao afirmar: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” E falou do inferno dizendo: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos...E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” (Mt 25.34, 41,46). Jesus disse ao ladrão arrependido: “Hoje estarás comigo no paraíso.” (Lc 23.43). Para a mulher que ungiu os pés de Jesus com suas lágrimas, arrependida dos seus pecados, Ele disse: “Os teus pecados te são perdoados... A tua fé te salvou; vai-te e não peques mais.” (Lc 7.48,50)
Paulo não esperava o purgatório nem admitia indulgências. Falou o seguinte: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Fp 1.21)


JÁ PAGUEI O PREÇO
A escolha é nossa. Vimos que biblicamente o céu e o inferno são mencionados na Bíblia e o purgatório e o limbo não.
Precisamos reconhecer o grande valor do sangue derramado por Cristo, este ato não foi insuficiente, ele teve um preço altíssimo para Aquele que se posicionou no madeiro em nosso lugar, ou não sabeis que fostes comprados por bom preço...a qual Ele comprou com o seu próprio sangue. (At 20.28)
Nossa alma não precisará padecer em tormentos. Precisamos sim, enxergar com os olhos do coração, nos arrependendo sinceramente dos nossos pecados e aceitando o sacrifício de Cristo na Cruz.
Disse Ele “Não se turbe o vosso coração... Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.1,3).

Autor: Marcos Aurélio
Fonte de pesquisa Revista Defesa da Fé

“... O MUNDO INTEIRO JAZ NO MALGNO” 1Jo 5.19b.

TEXTO MATÉRIA DE CAPA DO
INFORMATIVO DUNAMIS DE ABRIL DE 2008 Nº 13

Nestas últimas semanas, o Brasil parou para acompanhar o misterioso e bárbaro caso da morte de Isabela de O. Nardoni, de 5 anos.
Pouparei mais detalhes deste caso, pois já temos conhecimento de como foi a morte da criança (exaustivamente comentada na mídia nacional), só não sabemos ainda, quem realmente de fato cometeu este horrível crime.

O que ouvimos e lemos, diariamente, são notícias assustadoras de inúmeros casos de iniqüidade cometidos pela raça humana. São crimes diversos e não precisaríamos ir muito longe para presenciarmos, muitos destes crimes ocorrem em nossa cidade, nosso bairro, nossa família e são expostos na mídia televisa, radiofônica ou escrita.
A iniqüidade ou a perversidade está em alta, vivemos uma espécie de calamidade pública, não estamos satisfeitos, nem seguros ou tranqüilos com este estranho e incontido comportamento humano. A palavra irreversível está no ar, nos discursos, nas notícias.

A CORRUPÇÃO PARECE IRREVERSÍVEL
Li, numa revista, uma análise sobre a “Corrupção Nacional”, escrita por um médico, professor da Universidade de Brasília. Segundo ele: “A sociedade brasileira está gravemente enferma. Seus órgãos padecem de corrupção, que corrói como o poder devastador da gangrena. Suas funções estruturantes perverteram-se no caos das disputas de privilégios. A injustiça campeia como micróbio resistente que lhes contamina as entranhas. As discriminações sociais, raciais e econômicas aparecem em seu corpo deformado como chagas profundas, em incessante progressão. O país recusa-se a olhar no espelho. Rejeita o diagnóstico que emerge dos sintomas de sua própria realidade.”
Diga-se, de passagem, que a corrupção não é só um privilégio dos brasileiros, e sim de todos.

A LICENCIOSIDADE PARECE IRREVERSÍVEL
Antes havia prostituição e adultério disfarçados. O homossexualismo estava escondido dentro do armário. O casamento era mantido a qualquer preço, mesmo na aparência. As práticas pornográficas eram feitas às escondidas.
Hoje, meninos e meninas praticam o amor 'livre', se necessário, na casa dos pais, sob permissão (ou conselho?) do pai ou da mãe. Homens casados ou solteiros procuram os muitos motéis nos arredores das cidades onde moram para se encontrar com mulheres casadas ou solteiras. Separa-se e divorcia-se quantas vezes a relação perder o sabor. Aborta-se a criança que está sendo gerada a contragosto, para esconder a relação extraconjugal ou para deixar o casal livre para viver a vida que deseja levar.
Eu poderia mencionar várias práticas desta revolução sexual, como pedofilia, poligamia, casamentos entre pessoas do mesmo sexo, escândalos sexuais cometidos por políticos, religiosos, que a sociedade moderna tolera (ou não se importa), e que estão sendo ensinados nas novela das “oito” e depois do telejornal do meio-dia, além dos horários que os nossos filhos são “doutrinados”, enquanto estamos trabalhando e deixando o ensinamento moral e ético a cargo das “babás-eletrônicas”.

A PAIXÃO PELO DINHEIRO PARECE IRREVERSÍVEL
A persistente idéia de que o dinheiro gera sensação de segurança e bem-estar invade todas as mentes, mesmo depois de todos os estudos contrários, elaborados por especialistas no assunto. Um deles é o conhecido economista brasileiro Eduardo Gianetti da Fonseca: “A máxima de que o dinheiro traz felicidade é falsa.” Gianetti cita uma pesquisa feita com ganhadores de 500 mil dólares nos EUA. Segundo ele, “passado o nível de euforia, a sensação de bem-estar volta ao seu estado normal, e depois até cai.” (Jornal do Brasil, 31/12/06, E2).
De geração à geração, todos desprezam as experiências e os conselhos de Salomão, em cerca de 950 a.C.: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos.” (Ec 5.10). “Tudo é ilusão, tudo é como correr atrás do vento” (ou “vão e frustrante”, como traduz a Bíblia Hebraica), na opinião do sábio (Ec 2.26, NTLH). O grande problema é que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Tm 6.10).
Poderei mencionar vários itens que parecem irreversíveis como o narcotráfico, as guerras em nome de deus (d minúsculo), a degradação do meio ambiente, o aumento do ateísmo mundial, o aumento de adeptos de religiões esotéricas, a desigualdade social etc.
Pode parecer atual para muitos este aumento das iniqüidades, a proliferação do pecado, da maldade, mas este processo é histórico. O apóstolo Paulo dá a seguinte explicação à igreja dos tessalonicenses: “A verdade é que o mistério da iniqüidade já está em ação..” (2Ts 2.7).

Vivemos em guerra há muito tempo (em proporções menores), e com a modernidade é que vemos, em audiência constante, o Ibope da perversidade em alta.
“Porei inimizade entre ti [a serpente] e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta [a semente da mulher] te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15 - NTLH).
Você pode até questionar-se acerca de tanta maldade no mundo: “De onde veio esta perversidade tamanha e onde está Deus para impedir isto?” Todavia, as Escrituras deixam claro que Deus não criou o mundo no estado em que se encontra agora, mas o mal veio como resultado do egoísmo do homem. A Bíblia diz que Deus é um Deus de amor e Ele desejou criar uma pessoa e consequentemente uma raça que O amasse. Mas o amor genuíno não pode existir, a menos que dado livremente através da livre escolha e vontade, e assim foi dada ao homem a escolha de aceitar ou rejeitar o amor de Deus. Esta escolha criou a possibilidade do mal se tornar muito real. Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, eles não escolheram algo que Deus criou, mas por sua escolha, eles trouxeram o mal para dentro do mundo.


A graça irresistível de Deus pode nos resgatar do poder aparentemente irresistível das trevas e nos transportar para o Reino do Seu Filho amado (Cl 1.13).
É preciso ter sempre em mente aquela explicação dada por Jesus na Parábola do Joio, depois da semeadura da boa semente, “enquanto todos dormiam, veio o inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi” (Mt 13.25). Nesse e em muitos outros discursos, Jesus se refere aos bastidores da iniqüidade o lado encoberto da maldade humana. O ministério da iniqüidade - serve-se de homens e mulheres que são como “belos túmulos cheios de ossos de pessoas mortas, de podridão e sujeira” (Mt 23.27).
“A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará; mas quem ficar firme até o fim será salvo” (Mt 24.10-13).
Diante do progresso e da ousadia da mega-apostasia, o conselho de Pedro é bastante oportuno: “Sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.” (2Pe 3.17-18).

AUTOR: Marcos Aurélio

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADICIONAIS:
GEISLER, Norman. The Roots of Evil. Zondervan Probe Ministries, 1978.
REVISTA ULTIMATO. ANO XL Nº 309 - Nov-Dez 2007

"EIS O CORDEIRO DE DEUS" (Jo 1.29b)

TEXTO MATÉRIA DE CAPA DO INFORMATIVO
DUNAMIS DE MARÇO DE 2008 Nº 12


QUEM É ESTE?

Jesus era tão estranho que todo mundo perguntava: Quem é este? Ora são os escribas e fariseus reunidos em Cafarnaum: “Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados senão só Deus?” (Lc 5.21), ora os que estavam com Ele à mesa na casa de Simão, o fariseu: “Quem é este que até pode perdoar pecados?” (Lc 7.49). Ora são os próprios discípulos em pleno mar da Galiléia: “Quem é este que até os ventos e as ondas repreende, e lhe obedecem?” (Lc 8.25), ora a alvoroçada cidade de Jerusalém no domingo de ramos: “Quem é este?” (Mt 21.10).


Ninguém sabe exatamente quem é Ele, quais as Suas reais dimensões, por que falava e agia de maneira tão incomum. Curioso é que o próprio Jesus também perguntava o que os outros pensavam ou diziam dEle mesmo. Uma vez surpreendeu os discípulos com esta pergunta: “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” E quando eles tentam reproduzir a opinião corrente, o Senhor volta-se para os discípulos e pergunta-lhes de chofre: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” (Mt 16.13-15). Depois, Ele teve a coragem de interpelar até os próprios fariseus: “Que pensais vós do Cristo?” (Mt 22.42).


Há muitas respostas para a pergunta do povo “Quem é este?” e para pergunta de Jesus “Quem sou Eu ?”
A versão mais insistente diz que Ele é João Batista. Um verdadeiro absurdo. João era contemporâneo de Jesus e foi quem O batizou. O tetrarca Herodes pensa desta maneira e não hesita em declarar que Jesus é João Batista decapitado e ressuscitado dos mortos e, por isso, “nele operam forças miraculosas” (Mt 14.2). Outros fazem ligações com o arrebatamento de Elias, ocorrido nove séculos antes (2Re 2.9-11) e afirmam, sem sombra de dúvida, que Jesus é Elias que apareceu (Lc 9.8). Mas há quem prefira dizer que Jesus é Jeremias ou um dos antigos profetas que ressuscitou (Mt 16.14). As respostas são confusas e fantásticas.


Havia também respostas desrespeitosas e ofensivas. “Ele tem demônio”, explicam os judeus (Jo 8.52). “Nós sabemos que esse homem é pecador”, afirmam os fariseus (Jo 9.24). “Ele engana o povo e é embusteiro”, garantem os sacerdotes (Jo 7.12, Mt 27.63). Só porque Jesus anda sobre a superfície líquida do mar, lá pelas três horas da madrugada, em direção ao barco, os próprios discípulos O desconhecem e gritam: “É um fantasma!” (Mt 14.26). E Maria Madalena, na manhã da ressurreição, comete a gafe de confundir Jesus com o jardineiro de José de Arimatéia (Jo 20.14-15).


Foi Pedro, num de seus repentes, quem deu, em síntese, a resposta correta: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus, então, replica: “Bem-aventurado é você, Simão, filho de Jonas! Pois isto não lhe foi revelado por carne nem sangue, mas por meu Pai que está nos céus.” (Mt 16.16). Poucos dias depois, Pedro veria a confirmação de suas palavras na cena da transfiguração, ao ouvir a voz que dizia a respeito de Jesus: “Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam a Ele!” (Mt 17.5).


Quando se fez carne, o Verbo se secularizou, isto é, entrou dentro do tempo, e tornou-se visível, palpável e audível. Foi a plenitude do tempo, na concepção paulina, pois marca a chegada dos tempos messiânicos e encerra séculos de espera (Gl 4.4). Neste clímax da história, Deus fez convergir em Jesus “todas as coisas, tanto as do céu como as da terra” (Ef 1.10).


Na verdade, o modo de agir de Jesus Cristo encontra a única explicação naquilo que Ele é realmente. Jesus se comporta naturalmente quando transforma três mil litros de água em vinho, quando alimenta cinco mil homens (sem contar mulheres e crianças) com cinco pães e dois peixes, quando dá respostas audíveis para quem faz perguntas na mente, quando acalma uma tempestade em pleno mar, quando ressuscita mortos ou perdoa pecados. Pois Ele é o verbo que se fez carne (Jo 1.14), o resplendor da glória e a expressão exata de Deus (Hb 1.3), o Cordeiro que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), o único Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5) e a propiciação pelos pecados do mundo inteiro (1Jo 2.2).
Quem é este?
“Eis o Cordeiro de Deus...” (Jo 1.29b)

Contextualizado por Marcos Aurélio,
texto original revista Ultimato Maio 1995.

UM NOVO TEMPO

TEXTO MATÉRIA DE CAPA DO INFORMATIVO
DUNAMIS DE DEZEMBRO DE 2007 Nº 09

Logo após as festas natalinas vêm as preparações para as festividades de final de ano. Os meios de comunicação trabalham duro, separando as principais manchetes ocorridas no ano, para apresentarem nos programas de retrospectiva.
As notícias são divididas em boas e más, sejam elas da política, do esporte, da cultura, do cotidiano e etc. Choramos, sorrimos, nos alegramos, vibramos com as cenas exibidas. Não será diferente neste ano de 2007, prestes a terminar.
Além disso, a programação nos proporciona uma análise mais profunda, percebendo que a vida tem seus momentos altos e baixos, aprendendo com as agruras do dia-a-dia e crescendo com as glórias. Assistimos as derrotas e vitórias do nosso time, os desastres ocorridos no país e no mundo, vemos pessoas queridas partindo, crianças nascendo e outras morrendo, a fúria da natureza respondendo aos maus tratos que o homem produz, nos deparamos com sonhos realizados e, muitas vezes, dissipados.
E quanto aos nossos sonhos e pedidos feitos no início do ano? Será que serão exibidos na retrospectiva da nossa mente? Houve mais vitórias do que derrotas? Ou empataram? Será que fizemos pouco pelos nossos desejos? Será que sonhamos alto ou não merecíamos? Ou foi tudo ao contrário: conseguimos, mas queremos mais e mais? Até quando houver vida, haverá esperança, e sonhos não cessam de ser sonhados, se este ano não realizamos os nossos, haverá outra oportunidade.
Como será o amanhã? Não sei te responder. Sei que há um propósito para todos nós e que há sempre um amanhã, sempre há UM NOVO TEMPO a ser conquistado, e queremos ver boas notícias na retrospectiva do próximo ano.
Não estamos aqui por um acidente do acaso, há um Criador que nos criou com belos propósitos para nossas vidas, nascemos de acordo e para cumpri-los. O meu nascimento e o seu não foram um erro, nossos pais podem não ter-nos planejado, mas Deus certamente o fez. Ele opera, também, através de nossos erros e fracassos e não ficou nem um pouco surpreso com o nosso nascimento. Aliás, Ele nos aguardava.
Nós não estamos respirando neste exato momento por acaso, sorte, destino ou coincidência. Estamos vivos porque Deus quis assim! A Bíblia diz: “O Senhor cumprirá o seu propósito para comigo” (Salmos 138:8)
Deus determinou cada pequeno detalhe do nosso corpo. Deliberadamente escolheu nossa raça, a cor da nossa pele, cabelo e todas as outras características. [1]
Por mais que a nossa retrospectiva tenha sido contrária aos nossos desejos, lembre-se que há UM NOVO TEMPO a ser conquistado em 2008. Se ainda te falta motivação para lutar pelos teus objetivos, leia esta manchete:

Com certeza ela terá UM NOVO TEMPO no ano que vem.


AUTOR: Marcos Aurélio

NEM A MORTE O SEGUROU

TEXTO DE CAPA DO INFORMATIVO
DUNAMIS DE OUTUBRO DE 2007 Nº 07

Não se pode imaginar uma viagem a Israel sem que se visite os lugares do sofrimento e da morte do Senhor Jesus. Isso é indispensável! Essas visitas nos levam a locais onde aconteceram fatos marcantes (dentro do agir de Deus neste mundo).

Espiritualmente, entretanto, aqueles que se desviam para evitar o Calvário e procuram um evangelho sem cruz, como é oferecido hoje em muitos lugares, perdem o principal. Um evangelho sem cruz não é um evangelho diferente, trata-se de puro engano e de um absurdo espiritual. O caminho para a salvação sempre passa pelo Calvário e pela ressurreição: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).

No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Quando entramos na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro, veremos, graças a Deus, que aquele lugar está vazio! E vemos também que na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here. He is risen." (em inglês), que quer dizer: "Ele não está aqui. Ele ressuscitou.”

Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2.24).

† Por que a morte não conseguiu reter a Jesus?
Justamente porque Deus O ressuscitou! E o próprio Jesus teve a vitória sobre a morte porque era sem pecado. Seu santo e puro sangue não estava sujeito à lei da morte pelo veneno do pecado. Porque nEle não havia pecado algum, pois a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Por isso Ele pôde derrotar a morte e o diabo. Contudo, Ele tem o poder de libertar da morte todos que estão unidos a Ele em Sua morte. "Fiel é esta palavra: Se já morremos com Ele, também viveremos com Ele" (2 Tm 2.11).

† Através de sofrimentos para a ressurreição.
Essa é a mensagem do sepulcro vazio: "Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem" (Hb 2.9). Glória e honra foram as conseqüências de Seu sofrimento e de Sua morte: "Pelo qual também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). Ser unido a Jesus, identificar-se com Sua morte, tem por conseqüência que os filhos de Deus alcançam glória e honra juntos a Ele. Cristo quer compartilhar Sua glória e honra com os que estão intimamente ligados a Ele. Por isso Ele pede ao Pai: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24). "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.4-6).
Será que não vale a pena levar a desonra de Cristo, passar a vergonha que Ele passou? Não é um caminho fácil, teremos que passar pela fornalha do sofrimento. Mas Ele está ao nosso lado, Ele nos apóia e nos ajuda a termos um discipulado genuíno e corajoso. Um mundo moribundo não precisa de admiradores de Jesus, mas de discípulos autênticos, que sirvam a Ele sendo bons samaritanos e pescadores de homens. Aos filhos de Deus desanimados Ele diz: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). "Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Co 6.14).

Não podemos permanecer indiferentes e alheios a Ele. Você precisa se manifestar, tomar posição ao lado de Jesus. Nesta questão, o verbo mais apropriado é receber. Assim como o noivo recebe a noiva como esposa, e vice-versa, no dia do casamento, você precisa receber Jesus como seu Salvador pessoal, seu Mestre e seu Senhor. Receber significa aceitar, acolher, agasalhar, recepcionar, hospedar. Veja a importância do verbo receber nesta passagem, logo no início do Evangelho segundo João: “[Jesus] veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” (Jo 1.11-12, NVI)
E você O recebe?

AUTOR DO TEXTO CONTEXTUALIZADO POR: Marcos Aurelio
Adaptação do texto de Burkhard Vetsch
FONTE: http://www.aJesus.com.br)

O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?

TEXTO DE CAPA DO INFORMATIVO
DUNAMIS DE SETEMBRO DE 2007 Nº 06


O Pão de Açúcar estreou em março, deste ano, uma campanha com o objetivo de enfatizar o elo emocional com os consumidores, sugerindo "transformar o ORDINÁRIO do dia-a-dia em EXTRAORDINÁRIO". O tema era "O que faz você feliz?".
É óbvio que esta campanha tem como meta atrair o maior número de consumidores a comprar nas lojas do grupo.


Usaram como pano de fundo, cenas de pessoas alegres, unido à declamação do lindo poema de Arnaldo Antunes.
Mas o que é ser feliz? Será que há felicidade? Por que há tantas pessoas infelizes? Por que a felicidade não bateu na minha porta? Por que ? São tantos os POR QUEs:

Vejamos o que diz o dicionário Aurélio sobre o adjetivo FELIZ:
1.Que desfruta de satisfação e ventura; ditoso, afortunado, venturoso.
2. Intimamente contente, alegre, satisfeito;
3.Que proporciona felicidade; abençoado, bendito.
Estas são apenas algumas definições que explica o adjetivo FELIZ, mas SER FELIZ é outra história.
Muitas vezes, em nossas vidas, passamos por momentos felizes e tristes, a minha felicidade não é a sua felicidade, o que me faz feliz hoje, pode ser a sua tristeza, ou vice-versa.
Por exemplo: a alegria do adúltero é a tristeza do seu cônjuge, o prazer do algoz é a infelicidade da sua vítima e, assim, há inúmeros exemplos..

Tenho poucos anos de vida em relação àquele que já viveu o dobro dos meus, e já sou tão velho em relação àquele que tem a metade da minha idade. Porém, todos nós temos momentos felizes e tristes.
Em nossa memória a felicidade permanece, como é bom recordar os bons momentos. Quem não se lembra dos filmes de domingo à tarde, que passavam no inesquecível Cine Plaza ou no Cine Eldorado, nos desfiles de 7 de Setembro na Rua São Pedro, com todas as escolas da cidade; nas noites de encontro na praça Pe. Cícero, na calmaria das ruas, onde poderíamos ficar até tarde da noite, sem nos preocupar com a violência. Nas vitórias do Guarani sobre o Icasa, nas chuvas que caiam no mês de Dezembro e tanta outras coisas alegres que, muitas vezes, são tristes pra você.

Assim é a vida, a vida é pra ser vivida, na alegria e na dor, na esperança, no aperto, na folga, no sofrer, com o muito ou com o pouco.
SER FELIZ é ser 'impertinente', é sonhar com algo que nunca se acaba. Hoje estamos rindo, amanhã nem tanto. Não se engane com a falsa felicidade, onde milhares se amparam no dinheiro, se iludindo com o que ele pode oferecer. Muitas vezes é uma alegria passageira, ilusória, compramos a felicidade, compramos amigos...

“...Ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” (Mateus 6:20).
A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas, de vidas tristes e de vidas alegres.
Uma vez Jó disse,"Sobrevieram-me pavores; como vento perseguem a minha honra, e como nuvem passou a minha felicidade.” (Jó 30:15).
A infelicidade (os sofrimentos de Jô), não vieram de Deus. Também não havia motivo para correção na vida desse homem, pois Jó vivia completamente dentro do que agradava ao Senhor e era irrepreensível, o que foi confirmado pelo próprio Senhor. Seus sofrimentos eram provocados pelo maligno (comp. Jó 1.1,6-19).
Mas a 'impertinência' de Jó, trouxe-lhe a Felicidade.
“E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía” (Jó 42:10).

Gostaria muito de ler um poema, onde o poeta declama que, o que o faz feliz é:
Ver as crianças do continente Africano ou de qualquer outro continente, sorrindo felizes pelo motivo de, todos os dias, terem na mesa abundância de alimentos;
Ver que não há racismo contra o próximo, só por causa da diferença da cor da pele;
Ver que não há mais motivo para crianças ficarem nos sinais pedindo esmolas;
Ver que não há mais as palavras pobre e rico nos diferenciando por bens que possuímos;
Ver que não há mais desempregos;
Ver que todos são dignos de terem seu lar, sua família, seu sustento;
Ver que não há mais guerras por ganância ou guerra por qualquer coisa que seja;
Ver que não há guerra em nome do deus de algum país;
Ver que todos nós estamos unidos para reconhecer e adorar a soberania do Senhor como Ele merece, pois Ele é, “Aquele que enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras... O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho.” (Ap 21.4-5,7).
E então, O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?

“ESTA MEDALHA É TUA SENHOR...”

TEXTO DE CAPA DO INFORMATIVO
DUNAMIS DE AGOSTO DE 2007 Nº 05

“ESTA MEDALHA É TUA SENHOR”. Esta foi a frase que a paraibana Edinanci Silva ovacionou, depois que venceu a cubana Yurissel Laborde, na disputa pela medalha de ouro, no Judô feminino, peso 78kg, no dia 20 de Julho, nos XV Jogos Pan-Americanos de 2007, realizados nos dias 13 a 29 de Julho, na cidade do Rio de Janeiro.


Não sei se você viu este combate, mas imagino que, em algum momento nestes dias, deu para parar um pouco suas atividades corriqueiras e assistir alguma modalidade esportiva.
Quero mencionar algo de grande valor que estes jogos deixaram para nós, sem tirar o mérito do Comitê Organizador dos jogos e nem do governo Federal, que fizeram todos os esforços para proporcionar belos “palcos” para as disputas, deixando um patrimônio importantíssimo para a cidade do Rio de Janeiro e, conseqüentemente, para o Brasil. Quero tratar aqui de outros valores, não de valores patrimoniais e nem financeiros, mas valores que se instalam em nossas mentes por muito tempo.


“As Lições de Vida”, são estes os valores a que me refiro, lições que os atletas nos passam em suas trajetórias, pois eles correm para transpor barreiras, lutam contra adversidades, saltam para alcançar recordes, fazem acrobacias, nadam para chegar na frente, pedalam para subir no pódio da vitória, buscando o prêmio maior, a MEDALHA DE OURO.


Assim como os 5.662 atletas, dos 42 países que disputaram o Pan Rio 2007, buscavam um melhor condicionamento físico para estarem aptos a competir, nós estudamos muito, trabalhamos duro para conquistarmos uma vida digna. Mas, às vezes, perdemos. Às vezes, somos surpreendidos com a perda dos nossos bens, dos nossos parentes, dos nossos sonhos e aí entra em cena (tem que entrar) o desportista que possuímos dentro de nós, pois um bom atleta é aquele que se levanta da queda para tentar vencer os seus obstáculos.


Nos jogos do Pan todos foram vencedores, o prêmio em disputa ficou com quem chegou na frente, mas quem competiu também recebeu o seu mérito de honra, como competidor e no jogo da vida temos que ser um bom competidor, ganhando ou perdendo a disputa.
Cristo também teve uma competição na sua vida, Ele tinha que vencer a morte, Ele morreu fisicamente num madeiro, mas aquela cena não representava derrota como parece ser, sua crucificação não mostrou perda total para os que nEle tinham convicção. Assim como um atleta, Ele foi a competição e venceu a disputa contra a morte.


Jesus está no lugar mais alto do pódio, esperando por sua “MEDALHA DE OURO” e quem irá entregar este prêmio?
...........................
Seremos eu e você!!!
Mas como?
Através do nosso reconhecimento pela luta que Ele travou em nosso lugar, aquela cruz era para nós e fomos substituído por Ele.


“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.(Isáias 53:4-5)
Devemos aceitá-Lo, reconhecê-Lo, amá-Lo, obedecê-Lo e tudo isso representará a sua “MEDALHA DE OURO”!


Quem irá entregar a medalha?
Faça como Edinanci, ofereça a sua oferta, ofereça a sua vitória a Ele.
........“ESTA MEDALHA É TUA SENHOR”.......


Autor: Marcos Aurélio L. Cardoso

OLÁ, EU ME CHAMO JESUS...

TEXTO DE CAPA DO INFORMATIVO
DUNAMIS DE MAIO DE 2007 Nº 03

Olá, eu me chamo Jesus, mas também sou conhecido como Cristo, O Messias ou Jesus de Nazaré , Jesus Cristo ou por outros nomes como queiram. Nasci na cidade de Belém, a 10 Km ao sul de Jerusalém em Israel.

Sou filho de uma adorável mulher, cujo nome é Maria, uma mãe exemplar, fiel ao seu marido, fiel ao Senhor seu Deus, uma mulher religiosa que buscava agradar a Deus fielmente desde a sua mocidade até a sua maturidade adulta. José, o meu padrasto, era o esposo da minha mãe, um homem reto e justo, homem cujo ofício era carpinteiro e que durante a minha infância e adolescência me ensinou também esta maravilhosa arte.

Deus, O todo poderoso, O criador do universo, O Altíssimo, O único, O Rei dos reis e muito mais do que tudo isso que eu mencionei é simplesmente o meu pai Aquele que me fez, me gerando milagrosamente no ventre da minha mãe e assim pude estar aqui com vocês.
Vim aqui está convosco para cumprir uma missão que me foi designada, vim para realizar uma díficil obra.

As consequências ocorridas pela desobediência de Adão e Eva, ou melhor dizendo da humanidade, levaram a decadência da espécie humana, acarretando males profundos.
Estive aqui voluntariamente para cumprir esta árdua missão, vim para MORRER, morrer por causa desta violação aos princípios dado pelo meu Pai, pelo pecado que aqui reina neste lugar. (Is 53:5-12) (2 Co 5:21).

Tive fome, tive sede, dormi ao relento, fiquei vários dias num deserto, fui agredido verbalmente por muitos que não reconheceram a minha autencidade como filho do meu Pai, o qual mencionei anteriormente.
Fui traído por um amigo (Mt 26:50); fui esbofeteado por guardas romanos (Jo 18:22); cuspiram na minha face; fui açoitado pelos soldados do governador, eles me deram um coroa de espinhos, colocaram com tanta força que entraram alguns espinhos no meu crânio fazendo assim escorrer gostas de sangue no meu rosto, me deram uma pesada cruz de madeira, fui carregando-a por algum tempo até o local da minha crucificação, lugar chamdo de Gólgota, um lugar de suplício.

Lá fui fui literalmente pregado, fiquei 6 horas preso na cruz, me fincaram enormes cravos nas minhas mãos o bastante para segurar o meu frágil corpo, me deram vinagre para aliviar minha sede no momento que exclamei que tinha sede, transpassaram-me com uma lança pontiaguda para apresar minha morte.
Morri.....

Morri mas venci a morte, ressuscitei, cumpri a missão como um servo, um bom filho, um bom soldado, venci por você, você que é a minha razão de vir a este mundo, razão esta que me fez abrir mão do meu reino temporariamente.
Abdiquei da minha divindade como filho de Deus, e como o próprio Deus que Sou, venci por você, cumpri e estarei cumprindo o que prometi quando fui embora, que em breve voltaria para estarmos juntos.
Mas é preciso você fazer a sua parte como fiz a minha, CRUCIFIQUE-SE , abra mão das iniquidades, dos seus pecados, aceite o meu sacrifício, eu carreguei as tuas iniquidades até a cruz, NÃO AS TRAGA DE VOLTA, eu venci por você.

Crucifique os impulsos pecaminosos que saem de dentro do vosso coração, pois estes ímpetos causam enormes estragos, como o ódio, violência, assassinatos e guerras, como também estupro, pedofilia, adultério, práticas homossexuais e toda sorte de comportamentos degradantes.
NEGUE-SE A SI MESMO, COMO FIZ POR VOCÊ..
POIS EU TE AMO....


Autor: Marcos Aurélio
Igreja Betesda do Pirajá
Av. Paraíba nº 200 - Pirajá